Estudo diz que a chance das famílias terem principalmente meninos ou meninas é ‘aleatória’
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As descobertas nix a ideia frequentemente repetida de que algumas famílias são mais propensas a ter todos os rapazes e outras tipicamente acabam com raparigas.
“Pensou-se que pais ricos ou altos deviam ter mais rapazes e pais bonitos deviam ter mais raparigas”, disse Zietsch. “Também se pensou que os níveis hormonais dos pais no momento da concepção eram importantes. Nossos resultados descartam todas essas possibilidades e sugerem que é necessário repensar a teoria da proporção de sexo dos descendentes para entender apropriadamente por que a proporção de sexo dos descendentes parece variar, por exemplo, entre países”
O estudo vem mais de um ano depois de outro surgido do Japão, no qual os cientistas disseram que as mudanças climáticas irão alterar a proporção de sexo dos recém-nascidos.
“Para cada sociedade, para cada ano, o ser humano com maior probabilidade de morrer são os bebês do sexo masculino. E isso é verdade para cada sociedade para a qual temos dados”, disse à CNN, na época, o professor Ray Catalano, da Universidade da Califórnia, Berkeley.
O relatório da CNN observou que não se entende por que isso é o caso. No entanto, alguns cientistas acreditam que os rapazes são inerentemente mais fracos e mais vulneráveis a doenças e morte prematura.