Urticária papular: um estudo histopatológico de 30 pacientes

Ago 26, 2021
admin

Urticária papular é o resultado da hipersensibilidade (id-reação) a picadas de certos insetos como mosquitos gnats, pulgas, ácaros e percevejos. A urticária papular é comum na infância e é caracterizada por pápulas e papulovesículas pruriginosas simetricamente distribuídas. O coçar provoca erosões e ulcerações. O pioderma é comum. As lesões ocorrem nos cultivos. As características histopatológicas da urticária papular são documentadas de forma inadequada. Em um estudo prospectivo registramos as características histopatológicas de 30 pacientes (feminino, 18; masculino, 12) com urticária papular. Suas idades variaram de 6-343 meses (mediana = 21 meses, média = 37,73 meses). As características que se apresentaram em mais de 50% dos casos incluíram acantose leve, espongiose leve, exocitose de linfócitos, edema subepidérmico leve, extravasamento de eritrócitos, infiltrado celular inflamatório misto superficial e profundo de densidade moderada e eosinófilos intersticiais. Reconhecemos subtipos linfocíticos (n = 4), eosinófilos (n = 9), neutrofílicos (n = 7) e mistos (n = 9). A imuno-histoquímica foi realizada em cortes fixados em formalina, com inclusão de parafina, em 10 casos e revelou abundantes linfócitos T (CD45RO, CD3) e macrófagos (CD68) em todos os casos. Os linfócitos B (CD20) e as células presentes de antígenos dendríticos (S100) estavam ausentes. A coloração direta por imunofluorescência foi realizada em cortes preparados por criostato a partir de 26 espécimes. A deposição de IgA, IgG, IgM, C3, e fibrina não pôde ser demonstrada. O diagnóstico diferencial histopatológico da urticária papular inclui outros dermatideos esponjosos, pitiríase liquenóide e varioliforme acuta, a erupção papular pruriginosa do vírus da imunodeficiência humana e tuberculideo papulonecrótico. A urticária papular com espongiose marcada e um denso infiltrado de células inflamatórias não pode ser distinguida de maneira confiável das picadas de artrópodes por motivos clínicos e histopatológicos. O presente estudo fornece evidências morfológicas e imunohistoquímicas de que uma reação de hipersensibilidade tipo I tem um papel central na patogênese da urticária papular. O antígeno putativo permanece indeterminado.

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