Um Casamento, um Frio e uma Viagem ao Quarto de Emergência
Os paramédicos entram pela porta do hotel com os seus kits médicos. Eles me perguntaram se eu estava tomando drogas (não do tipo resfriado). Abri a minha mala de cosméticos e entreguei o meu armamento de descongestionantes.
Verificaram o meu coração e os meus sinais vitais e levaram-me para a maca. Os hóspedes espreitaram para fora das portas do hotel para verem a mulher a ser conduzida. Mais tarde souberam que ela era a nova namorada do irmão do noivo. Tive muito medo de ficar envergonhada.
As ondas de calor persistiram na ambulância. Normalmente inquieto com as agulhas, ofereci o meu braço para eles tirarem sangue. No hospital, minha maca ficou estacionada em um corredor do departamento de emergência por mais de uma hora. Eu agarrei a manga de quem passou, perguntando: “Você é médico? Onde está o médico?”
Andrew tinha agarrado no seu smoking (e no seu discurso) e tinha conduzido até ao hospital. Quando ele voltou para a sala de emergência, ele me disse que o médico tinha dito que eu ficaria bem. Andrew disse que sentia muito, mas que tinha que ir. Ele apresentou-me ao seu primo, Todd, o seu procurador. “Prazer em conhecê-lo”, eu disse da minha maca.
Quando o médico finalmente chegou, os sintomas tinham diminuído. Ele disse que o meu coração estava bem, tudo estava normal, e eu estava livre.
“Bem, o que foi?” Eu perguntei, chocado por ouvir que nada estava errado. Ele disse que eu tinha dióxido de carbono no meu sangue — um sintoma de um ataque de pânico.
Não me considerava uma pessoa ansiosa ou medrosa. Eu era um aventureiro, um tomador de risco, e sempre pensei em mim como se estivesse deitado (em retrospectiva, o “down-to-earth” é provavelmente mais preciso).