Manuel Camacho Solís, Once on Path to Mexican Presidency, Dies at 69
A prefeitura, devido ao seu alto perfil, colocou o Sr. Camacho na corrida para ser o próximo presidente. Sob as regras arcanas da R.P.I., o presidente escolheria o próximo candidato presidencial do partido, a quem praticamente estava assegurada a eleição.
Mas o Sr. Salinas passou por cima do Sr. Camacho e em vez disso escolheu o ministro do desenvolvimento social do país, Luis Donaldo Colosio. O Sr. Camacho expressou a sua infelicidade pela decisão e demitiu-se do cargo de presidente da câmara.
Semanas depois, em 1 de janeiro de 1994, a rebelião indígena zapatista irrompeu no estado sulista de Chiapas, um lembrete vivo de que o abraço do Sr. Salinas à globalização havia excluído os índios do México e muitos outros. O Sr. Salinas nomeou o Sr. Camacho para negociar uma paz.
Mas a campanha presidencial do Sr. Colosio estava vacilante, e a cobertura das negociações zapatistas alimentou a especulação de que o Sr. Camacho poderia concorrer contra ele. Foi só a 22 de Março que o Sr. Camacho anunciou que não se candidataria.
No dia seguinte, o Sr. Colosio foi assassinado enquanto fazia campanha no norte, numa favela de Tijuana.
O Sr. Salinas voltou a passar por cima do Sr. Camacho e escolheu o Ministro da Educação, Ernesto Zedillo Ponce de León, como candidato a I.R.P. O Sr. Zedillo logo começou a criticar o trabalho do Sr. Camacho como comissário de paz, o que levou à demissão do Sr. Camacho em junho. O Sr. Zedillo ganhou as eleições, e o Sr. Camacho deixou o partido no ano seguinte.